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O governo moçambicano diz que “não vai reconhecer recenseamento eleitoral”, sem “correção de irregularidades

A determinação Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, disse hoje que “não vai reconhecer os resultados do recenseamento” para as eleições autárquicas de 11 de outubro, se não houver uma “correção imediata” das irregularidades no registo de votantes
que está a acontecer com este recenseamento é uma desorganização organizada. Por isso, a Renamo não vai reconhecer os resultados deste recenseamento, a menos que haja correção imediata das grosseiras irregularidades”, afirmou Viana Magalhães, chefe da bancada da Renamo na Assembleia da República (AR
Magalhães falava durante o discurso de encerramento da sétima sessão da nona legislatura do parlamento moçambicano.

“Exigimos a correção imediata das irregularidades e a prorrogação do recenseamento por mais 30 dias, de modo que todo o cidadão com capacidade eleitoral ativa residente no raio da respetiva autarquia possa registar-se nos cadernos eleitorais”, enfatizou.

O chefe da bancada do principal partido da oposição acusou os órgãos eleitorais de favorecerem o registo de votantes membros da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, e de não responsabilizarem os funcionários envolvidos em crimes eleitorais

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