Nacional

Delegado da Renamo pede auditoria forense ao código QR introduzido no cartão de eleitor

A introdução do código QR (equivalente ao código de barras, com a diferença de que suportar muito mais informação, em quantidade e em variedade. Por este motivo, é considerado uma evolução do código de barras, dado que consegue armazenar 100 vezes mais dado), no cartão de eleitor biométrico é uma das novidades do recenseamento eleitoral em curso no país. Esta segunda-feira, o maior partido da oposição, no xadrez político nacional, defendeu a necessidade de se realizar uma auditoria forense àquele elemento, de modo a se apurar as suas implicações na segurança dos dados dos eleitores.

Em causa está o facto de o Código QR “ser extremamente evasivo”, segundo Venâncio Mondlane, Mandatário Nacional da Renamo, permitindo a qualquer indivíduo efectuar a leitura dos dados constantes do mesmo.

Segundo Mondlane, os órgãos eleitorais devem explicar aos moçambicanos as razões que lhes levaram a introduzir o código QR no cartão de eleitor, tendo em conta que o mesmo sequer consta dos documentos de identificação do país, nomeadamente, o Bilhete de Identidade, Carta de Condução e Passaporte.

“Este código não é colocado em documentos de identificação, até por uma questão de segurança nacional. Estamos a falar de um código extremamente evasivo, que permite qualquer um fazer a leitura do código e os seus respectivos dados”, explicou Mondlane, para quem o código QR é um dos elementos responsáveis pela suposta duplicação de registos, que tem sido denunciada pelos partidos políticos da oposição.

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