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A província de Niassa tiveram uma falha na meta de recenseamento eleitoral

A avaria das máquinas, as longas filas e muitas horas de espera podem estar na origem do falhanço no alcance da meta prevista.

No último dia de recenseamento, os eleitores deitaram-se no chão, muitos ainda perfilados, mas desesperados porque pretendiam exercer o seu direito.

Perante a pressão dos eleitores, os brigadistas empenhavam-se para recensear todos os que estavam na fila, mesmo assim, não conseguiram evitar as desistências.

Mesmo tendo sido prorrogado o horário de funcionamento dos postos de recenseamento em todo o país, o director provincial do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral em Niassa, Ernesto António, reconheceu que já não se podia esperar muito para alcançar a meta de recensear 680,254 eleitores no último dia.

A província de Niassa tem seis autarquias.

De recordar que Comissão Nacional de Eleições não aceitou o pedido expresso pela oposição quanto à prorrogação do recenseamento eleitoral por considerar que as irregularidades havidas são técnicas e não violam a lei. O órgão alega, também, que a extensão do prazo do recenseamento poderia comprometer o calendário eleitoral. Portanto, a Comissão Nacional de Eleições não acolheu os pedidos do MDM e da Renamo no sentido de prorrogar o recenseamento eleitoral, por 15 ou 30 dias. Paulo Cuinica explicou que a lei abre espaço para os partidos políticos recorrerem às entidades competentes

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